Conquistas

É bom olhar para a vida com olhar estrangeiro de quem tenta se auto analisar. Engraçado é tentar ser neutro falando ou pensando sobre si mesmo.Hoje parei para analisar minas conquistas, algumas passaram despercebidas sobre meu olhar crítico de auto analisadora. Mas, hoje consegui listar bilhões delas e isso me fez feliz.
Melhores do que as conquistas são as lembranças que elas trazem ou ainda trarão. Rever o sorriso, o grito, a lágrima, o pulo e o frio na barriga é um privilégio dos grandes conquistadores. Eu conquisto amigos e momentos inesquecíveis junto à eles. Conquistei notas, prestígio, confiança e credibilidade na vida escolar. Conquistei o trabalho e o dinheiro que ele me rendeu, não foi um grande montante, mas já permite construir uma pedacinho de felicidade. Conquistei, assim que nasci, uma familia com membros em quem quero me espelhar eternamente. Conquistei muitas viagens, a mais importante delas esta que vivo agora. As viagens são grandes caixas com o rótulo "Conquista" e lá dentro existem milhares de caixinhas que carregam a mesma etiqueta. Conquistei medalhas e títulos importantes como: amiga, filha, vizinha, estudante e namorada. Conquistei meninos, na verdade eles me conquistaram muito mais. Porém, ser conquistada é uma grande conquista porque traduz a vontade do outro de estar com você. Eu me rendo às conquistas! Eu adorei e adoro conquistar idéias e conhecimento. Este último em especial, conquistarei até o fim da vida e as idéias serão consequência. A base para minhas conquistas são os sonhos que pouco a pouco se tornam objetivos. Estes são os meus passos. O grande sonho é que todos os pequenos sonhos sejam passíveis de se tornarem objetivos. E o grande objetivo é que este grande sonho se realize ainda nesta vida.


Bjo brasileiro.

Rock Against Politics

Aproveitando o clima de Obama, vamos falar de Rock n’ Roll!

E o que isso tem a ver? Tem a ver que o rock'n'roll pode ajudar a melhorar o caos pelo qual passa o mundo. Como vimos acontecer a décadas e décadas atrás, o Rock pode - e deveria, ao meu ver -, ser a trilha sonora da revolução!

De fato, muita coisa mudou! Não só a música, mas também a política. Bons tempos aqueles em que os políticos sentiam suas orelhas queimarem ao coro, em alto e bom som, de “que país é este?”. Como qualquer forma de arte, o rock é sempre político, mesmo quando protesta não ser, quando passa ao largo de domingos sangrentos e de questões sindicais. Lembram-se também da ordem “hey, teacher, leave the kids alone”? No século 20 o requebrar de pélvis de Elvis foi uma das declarações políticas mais importantes.

E o que vemos hoje? Um Rock perdido pela falta de inimigos. Falta atitude de quem tem poder para movimentar a massa! Afinal, quem quer saber de política? Cada um tomou o seu quadrado e só quer saber de cair, beber e levantar, de poemas românticos e clichês para conquistar uma mente também clichê e com isso os políticos crééééééu em todos nós. No passado, ser rebelde era uma honra. E agora, vamos lutar contra o que? Os próprios Estados Unidos, que sempre foram o "Padrasto" de outros povos, estão diluídos, alquebrados e falidos.

E é aí que está a grande questão, nós ainda não vivemos o mundo perfeito que John Lennon tanto sonhou em Imagine. Para isto é preciso de muitos gritos de protesto. Chega de letras idiotas fundamentadas na fugacidade mercadológica! Chega de raps e funks com letras e ritmos desvirtuados para vender,vender, vender e vender!

E como já dizia alguns, espero que daqui a 100 anos os professores de História reservem um espaço de suas aulas para comentar os Lennons e Hendrixes do Rock, assim como os Voltaires e Diderots do Iluminismo. Para mim já é uma bela causa para manter vivos os frutos da revolução...

Siga por aí para qualquer lugar sem pensar


Realmente não havia mais nenhum resquício de sanidade naquele ser. Era o ápice da loucura!
Os sonhos já não faziam sentido nenhum. E qualquer frase era entendida como algo maior. Como se aquela vidinha medíocre não passasse de um pano de fundo para algo mais nobre.
Por mais que ele quisesse conectar os códigos e sentidos dos sonhos, a paranóia era o fim mais previsível. Números, frases, conexões, ações impensadas. Tudo era pensado e repensado por ele. Acabou virando uma obsessão. Não via o dia passar, não fixava em nada, não trabalhava direito, não estudava, estava aéreo. Como se estivesse num mundo paralelo, entre a realidade e a ilusão. Uma espécie de zona transitória. Uns diziam que estava doente, outros que estava nos braços de Morfeus, e os mais insensíveis que era louco, pirado mesmo. A solução foi procurar um psiquiatra para tentar compreender o incompreensível. (Que trocadilho mais insano!) E na troca de informações com o médico descobriu que era impossível compreender certas coisas. Viu dezenas de vezes as manchas borradas nos desenhos apresentados pelo doutor. Ele se complicava (enxergava coisas impensáveis, figuras futuristas, dragões de sete cabeças e até a sombra da banda Pink Floyd que ele virá num show na TV). Então, o médico ficou impaciente. Pediu que ele retornasse em uma semana, seu desejo era estudar mais a fundo o caso. E o paciente vagou pelas ruas em busca de respostas, calculou números, transformou sonhos em códigos, enfim, fez de tudo. Foi tudo em vão. Não achou respostas, nem conexões. Nada com nada, loucura total. E a caminho da neurose (O termo indica "desordens de sentidos e movimento"). Pensou que tudo ficaria mais simples se ao invés de mergulhar na loucura da busca de interpretar o significado de tudo que lhe rodeava apenas vivesse. Simplesmente vivesse. A partir disso deixou os devaneios reservados para a noite. No momento em que entregava-se completamente a realidade paralela. Assim, a loucura não o deixará, mas ele não a deixava o dominar. Apenas aprenderam a coexistir...


"Qualquer um que desperto se comportasse como nos sonhos
seria tomado por louco.
Sigmund Freud

Os leões de Bagdá



O cenário: A cidade de Bagdá, localizada no Iraque. Bombardeada pelos norte-americanos no ano de 2003.
A história real.
Os personagens centrais: Quatro leões que escapam do zoológico nas proximidades.
O mote: A liberdade

Putz! Para recriar o cenário deste fato e roterizá-lo não é uma das tarefas mais fáceis. Me perco em meus pensamentos. Fazer um estudo da localidade, os traços adequados, a narrativa correta a ser usada. Para falar a verdade acho esses caras (roteiristas de quadrinhos ) sensacionais. Achar o momento, o assunto e a narrativa certa. Desenvolver um bom texto que prenda o leitor e não o deixe perder o rumo da história não é uma tarefa tão simples. Tá certo que o desenhista também é fundamental. E isso é! Não há quem prove o contrário.
Bom! Acredito que fazem uma dupla perfeita. Um não existe sem o outro. E, o roteiro de Brian K. Vaughan (conhecido por Y: O Último Homem, Ex-Machina) - que são fenomenais - com a excelente arte de Niko Henrichon é o que podemos chamar de "dupla perfeita".Não estou babando o ovo. Tem que ler para comprovar, a dobradinha deu certo. E como.

Imagine-se como uma animal, que vive em um zoológico. Um filhote nascido em cativeiro, duas leoas e um leão, ambos privados da liberdade. O seu almoço não foi levado pelo tratador no momento certo. BOOM!! Agora eles estão famintos e em liberdade, graças ao bombas que caíram do céu. Estão confusos, famintos e perdidos por Bagdá. Eles vão levar o leitor a refletir sobre questões além da guerra e da invasão americana. Se quer ler: prepare-se para enfrentar feras soltas por uma Bagdá desolada. Feras reais em um estilo de fábula, tormentos inimagináveis. Prepare-se para ser um deles, quando abrir as páginas desta HQ.

Snowbordiando 2...

Ganhei uma musica...



“Voce chegou pra me trazer o que eu perdi

E tudo que eu mais queria

Você me fez voltar a ver

O que passou que tudo que eu nao queria

E o que eu sinto você ja nao vê

Me deixa pelo menos entender

Meu amor você não vai perder

Daqui pra frente eu sigo sem você

Tão desejada, rosa dos ventos

Eu nem sonhava em ter você

De madrugada meu pensamento

A qualquer momento vai procurar você”



(Leo)

Novo vocabulário recorrente

Aqui em Telluride além do inglês tenho aprendido várias línguas alternativas, dialetos mesmo...
Aqui em casa surgem diariamente uns 300000 neologismos, misturas malucas de palavras loucas que cada uma trouxe do Brasil...Vejam:

Amigança;
Matrix com giratório;
Biketança/ biketa;
Parei de brincar;
Oh ( tipo leandra borges);
Nicholeto top;
Que time você joga?;
Eu, você e Jackie Neri;
Maridar;
Mão pêga;
Bodoca, bodocança;
Zoim;
Dá pra fazer;

Bjo brasileiro para as amiganças do Brasil

Snowbordiando 1...

Mission accomplished

Acabou 2008! Chegou 2009! Bom, não sei se para vocês, mas pra mim 2008 foi um ano super cheio, onde muitas mudanças puderam ser contabilizadas. Foi um ano de plantio em muitos sentidos, tanto em relação a minha vida profissional quanto pessoal. Consegui terminar algumas coisas que a anos eu vinha adiando e dar fim aquilo que precisava ser colocado um ponto final (mesmo embora alguns finais sejam tristes e levam tempo para serem superados), "conheci" um monte de amigos e pessoas importantes, aprendi muita coisa nova e interessante, foi o ano de criação do "nós e a rede", com experiências legais e, acima de tudo, foi um ano de começos e recomeços, de vida nova.


Agora, mais um ano bate à porta do tempo. O tempo ganhou asas maiores e já riscou do calendário os primeiros dias do ano de 2009. É o tempo que implacavelmente não pára. Ainda bem que a euforia de Natal e das festas de fim de ano duram pouco. E passado isto tudo, só nos resta debruçar nas janelas que se abrem para um novo amanhã, atraente, sedutor e a caminho da esperança. Ao mesmo tempo em que nos nossos lugares de vida e de história nos esforçamos para construir momentos novos que vão tornando o tempo menos doloroso e mais afirmativo.

Já sabemos que o tempo não se pode enganar. Milésimos, centésimos, segundos, minutos, horas, dias e noites, semanas, quinzenas e meses vão passando e cada um de nós vai ocupar um lugar no espaço. A nossa corrida não é contra o tempo, mas com o tempo. Na nossa vida, cada segundo é importante, cada minuto, cada hora...e é cada vez mais prudente que tentemos entender a caminhada apressada do tempo e pegar carona nas suas horas felizes para que amanhã não lamentemos o que não ousamos buscar. O que nunca mais poderemos encontrar, descobrir, desbravar.


Imaginemos um minuto sem respirar e perceberemos o quanto um minuto é importante na nossa vida. Um minuto, simbolicamente, é o tempo que temos. Não podemos desperdiçar. Nossos sonhos, nossos projetos, as pessoas ao nosso redor, precisam de um minuto. Nossa interioridade, nossa espiritualidade precisa de um minuto. Então, o meu obrigada a você, leitor, pelo tempo dedicado à esta leitura. O tempo é vida no agora da existência. E quando bem vivido transforma-se em aurora nos instantes...que fortalece e estimula a gente. Ecos de vida desta rede tecida por todos nós, com lutas e sonhos. Desejo um Ano Novo repleto de boas decisões, que resultem em muitos frutos com sabor de vitória! E aproveito para agradecer a todos que de certa forma colaboraram, em 2008, para a audiência do "Nós e a rede".




Au revoir